Analgesia para Parto. |
Achei fundamental criar este blog no intuito de expandir para mais pessoas fora do facebook informações a respeito da ANALGESIA EPIDURAL de modo que consigamos atingir um numero maior de pessoas com este tema.
Nessa
página é explicado muito claramente sobre detalhes que a maioria das pessoas
não conhece sobre o assunto da ANALGESIA DE PARTO. Por isso, um material muito
legal sobre analgesia foi confeccionado.
O que é a ANALGESIA EPIDURAL para o
TRABALHO DE PARTO?
A
analgesia epidural é uma técnica, entre outras, que serve para tratar a dor
associada ao trabalho de parto. É realizada por um médico anestesiologista
(especialista em anestesia, reanimação e tratamento da dor).
Consiste
na introdução de um dispositivo (cateter epidural) no espaço epidural, através
do qual é administrado um fármaco ou combinação de fármacos com efeito sobre a
dor.
O que é o ESPAÇO EPIDURAL?
É
uma zona envolvente, mas exterior à medula espinal, onde se podem administrar
fármacos para anestesiar ou analgesiar.
Qual a diferença entre ANESTESIA
EPIDURAL e ANALGESIA EPIDURAL?
Na
anestesia, o que se pretende é que o anestésico bloqueie a sensibilidade e a
motricidade, de modo a permitir ao cirurgião tratar um doente sem que este
sinta dor ou consiga mexer a zona anestesiada. Para isso, o anestesiologista
usa anestésicos locais com concentrações mais altas.
Na
analgesia epidural, apenas são bloqueadas as fibras nervosas que transmitem a
dor, por isso, a capacidade de mexer as pernas continua a existir. Os
anestésicos usados têm concentrações baixas (metade a um quinto das que são
usadas para a anestesia).
A ANALGESIA EPIDURAL atrasa o Parto?
Não.
A analgesia epidural, quando realizada no momento próprio do trabalho de parto,
produz uma sensação bem estar e de relaxamento, que geralmente contribuem para
uma evolução mais rápida do trabalho de parto, porque a descida e encravamento
do bebé na bacia da mãe ficam facilitadas.
A ANALGESIA EPIDURAL faz mal ao bébé?
Não.
Os anestésicos administrados no espaço epidural têm uma disseminação muito
limitada (ou inexistente) para o bebé. No entanto, uma das possíveis
consequências da analgesia epidural é uma baixa da tensão arterial da mãe, que
pode resultar numa diminuição transitória da frequência cardíaca do bebé.
Quando acontece, esta pode ser rapidamente revertida com a estimulação da
barriga ou com a administração de fármacos à mãe, se necessário.
A ANALGESIA EPIDURAL tem riscos para a
Mãe?
Praticamente
todas as técnicas para tratamento da dor do trabalho de parto podem ter riscos
associados. A complicação mais frequente da analgesia epidural é uma dor de
cabeça que pode surgir a seguir à punção acidental da duramater (uma da
membranas que envolve a medula e que delimita internamente o espaço epidural)
durante a realização da técnica. Existem outras complicações, muito raras, que
podem acontecer em 1 em cada 150.000 a 220.000 mulheres submetidas a esta
técnica.
Como é a dor de cabeça associada
à PUNÇÃO ACIDENTAL da DURAMATER?
É
uma dor sentida na região frontal e occipital da cabeça, que se agrava com o
levante e que pode ter associadas náuseas e vómitos. Alivia com a ingestão
abundante de líquidos, com a posição de deitada e com analgésicos ou bebidas
contendo cafeína.
A ANALGESIA EPIDURAL pode não tratar a
dor do parto totalmente?
Sim.
Dependendo do modo como o bebé se posiciona na barriga da mãe na altura do
parto, a compressão exercida pela cabeça do bebé em determinadas zonas pode
desencadear uma dor (dor sentida na região lombar) que é apenas parcialmente
aliviada pela analgesia epidural.
O que dizem as Mães que receberam a
ANALGESIA EPIDURAL no TRABALHO DE PARTO?
Na
grande maioria dos casos, a analgesia epidural permite uma vivência deste momento
tão especial de um modo mais agradável e descontraído, devido ao alívio da dor.
A mãe está mais confortável (há mesmo algumas mulheres que dizem estar “no céu”),
menos ansiosa, menos cansada e mais disponível para aproveitar o momento do
parto, do qual é retirada a carga desagradável associada à dor.
Contamos com o seu apoio em nossa Petição Publica de ANALGESIA DE PARTO.
Clique no BOTÃO abaixo para apoiar esta CAUSA:
ANALGESIA DE PARTO |
FONTE:
Por: Drª Lurdes Castro
Licenciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas em 2002
Assistente Hospitalar de Anestesiologia em Março de 2009, a trabalhar no Centro Hospitalar de Lisboa Central Pós-Graduação em Epidemiologia em Dezembro de 2008.
Por: Drª Lurdes Castro
Licenciada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas em 2002
Assistente Hospitalar de Anestesiologia em Março de 2009, a trabalhar no Centro Hospitalar de Lisboa Central Pós-Graduação em Epidemiologia em Dezembro de 2008.
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